Professora Lilia Costa concedeu entrevista no Data Science GCs Community Digest
O Departamento de Estatística da UFBA tem a honra de informar que a Professora Lilia Costa concedeu entrevista ao Data Science GCs Digest que é uma newsletter mensal editada pela equipe de coordenação do Data Science GC. Ela e mais três pesquisadoras tiveram seus perfis destacados na newsletter em celebração as mulheres na ciência e como uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
A seguir apresenta-se a tradução livre da entrevista publicada.
Lilia Costa: Construindo indicadores de desigualdade social para a melhoria das políticas públicas de saúde
Lilia Costa é uma estatística que trabalha no projeto financiado pelo GC ICODA, avaliando os efeitos das desigualdades sociais na pandemia de COVID-19 em um país de baixa e média renda (PBMR), liderado por Maria Yury Ichihara. O projeto visa compreender melhor o impacto do COVID-19 em áreas vulneráveis e apoiar a concepção e implementação de políticas específicas. No Brasil, onde Lilia vive, a pandemia impactou severamente as populações em risco, o que torna mais essencial do que nunca a criação de um indicador que apoie a avaliação da desigualdade brasileira.
Lilia diz que a experiência dos GCs tem sido incrível. Ela está tendo mais oportunidades para estudar novas abordagens estatísticas, como o método Dynamic Time Warping (DTW), que agrupa séries temporais, e buscar soluções para os desafios do projeto. Trabalhar com uma equipe multidisciplinar altamente qualificada também é um diferencial. Ela valoriza a troca de informações entre os participantes e apreciaria a criação de futuras parcerias para ajudar as jovens profissionais dos projetos a identificar oportunidades.
Como mulher que trabalha na ciência, Lilia entende que as mulheres enfrentam mais desafios do que os homens e isso não é exclusividade da área. Segundo ela, em vários momentos, as mulheres têm que escolher entre a vida pessoal e profissional e, independentemente da decisão, sempre se sentem culpadas. A igualdade de gênero deve ser discutida no ambiente de trabalho, permitindo que as mulheres realizem seu potencial na ciência.